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Alta da terapia: como funciona este processo?

De acordo com a Associação Médicas Brasileira (AMB), 5% das pessoas brasileiras fazem acompanhamento psicoterapêutico. Por mais que pareça pouco, isso significa que cerca de 10.630.187 pessoas no Brasil estão cuidando de sua saúde mental: dos primeiros passos do acompanhamento até a alta da terapia.

Falar sobre atendimento psicológico (e da alta terapêutica) se torna cada vez mais importante no cenário nacional. Isso porque, ainda de acordo com a AMB, 1 em cada 6 brasileiros tomam medicamentos para saúde mental. Na prática, isso é 16,6% da população.

Além disso, segundo a CNN, 68% dos brasileiros relatam sentir ansiedade, estresse ou tensão na sua rotina. Ainda assim, mais da metade da população nunca procurou um profissional da área da saúde para lidar com estes sintomas.

Nesse sentido, conhecer mais sobre o processo terapêutico e compreender que a alta da terapia existe (e é um caminho possível) pode ajudar pessoas a buscarem compreender mais sobre sua vida, seus pensamentos, suas emoções, suas relações e todo o mais que cerca um ser humano.

Este artigo detalha mais sobre o processo de alta na psicologia, com informações sobre como ele acontece em diferentes abordagens. Dessa forma, você consegue compreender mais sobre a dinâmica do processo psicoterapêutico. Boa leitura!

O que significa ter alta da terapia?

Na prática, a alta da terapia significa que a pessoa em processo psicoterapêutico conseguiu alcançar seus objetivos com o acompanhamento realizado junto ao psicólogo. Logo, ela não precisa mais das sessões rotineiras realizadas com um profissional da área da psicologia.

Mulher fazendo terapia de forma virtual, com psicólogo.
Atualmente, você pode fazer terapia sem sair de casa, de forma virtual.

Para compreender melhor o funcionamento da alta terapêutica, é válido se aprofundar em alguns termos citados acima. O primeiro deles são seus objetivos com a terapia. É comum, por exemplo, associar o processo psicoterapêutico com questões mais delicadas, como um término ou a perda de um ente querido.

E, de fato, a terapia pode te ajudar nesses pontos. No entanto, é importante destacar que situações rotineiras também podem levar alguém para a psicoterapia, como o receio de falar em público ou o ambiente de estresse no trabalho.

Por fim, você também pode buscar terapia apenas para conhecer mais sobre sua vida, seus comportamentos e seu funcionamento de forma geral. Em resumo, para lidar melhor com você sendo você no mundo.

Compreendendo que existem objetivos terapêuticos que nos levam à terapia, é possível entender melhor sobre o processo. Afinal, você fará o acompanhamento para falar sobre o que deseja. Dessa forma, consegue progredir em sua jornada de autoconhecimento.

Assim, conforme as sessões de psicoterapia são realizadas, você dará passos para alcançar seus objetivos. E a alta da terapia acontece quando eles são alcançados.

O entendimento de que você conquistou seus objetivos com a psicoterapia pode acontecer de maneira individual, com auto reflexão. No entanto, ele também pode ser mediado pelo profissional que está te acompanhando.

De toda forma, um fator é certo: a alta na terapia precisa ser um processo repleto de cuidados e empatia, tanto por parte do profissional quanto da pessoa que está em processo psicoterapêutico.

Para Izadora Barbosa Maia, psicóloga da Ana Health (CRP 13/11342), a alta da terapia representa o fim de parte da trajetória analítica do indivíduo. Isso porque entende-se que a análise vai além das paredes do consultório (presencial ou virtual). 

A autenticidade e a emancipação do sujeito frente aos seus desejos, angústias e processos internos possibilita que este siga em frente sem a necessidade da presença do analista. 

Nesse sentido, o psicólogo, que também atua na Ana Health, Samuel Pires Rodrigues (CRP 06/205612) complementa:

“A alta terapêutica acontece quando o paciente se emancipa do psicólogo, reconhece a si mesmo, bem como os porquês de suas dores e do que é valoroso para si, aceitando as dores como parte de si e se conectando com o que é valoroso, de forma a guiar suas escolhas e comportamentos”.

É importante frisar que a alta não acontece apenas quando a pessoa deixa de sentir os sintomas que a levaram para a terapia. Por exemplo, ela não será realizada quando você perder o receio de falar em público.

Na realidade, a alta da terapia acontece quando, mesmo sentindo ansiedade, você abraça o sentimento e consegue se expressar na frente de outras pessoas. Significa, em outras palavras, abraçar as emoções e as experiências internas, sem ir contra elas, mas aceitando-as como parte da vida.

Existe alta terapêutica?

Sim, é possível dar e receber alta da terapia. É o momento em que a pessoa em processo terapêutico e psicólogo entendem (em conjunto ou não) que os objetivos do acompanhamento foram atingidos.

Quando o entendimento é mútuo, ambas as pessoas entendem que podem parar (ou diminuir) o número de sessões de terapia. Se a alta na terapia for dada pelo psicólogo, o profissional irá conversar a respeito dos porquês e de como você se sente a respeito. Afinal, é um direito seu como pessoa em processo de psicoterapia.

Homem realizando terapia virtualmente com sua psicóloga, que acena para ele na tela.
O processo de alta da terapia deve ser respeitoso e empático para ambas as partes.

Agora, caso você entenda que é o momento de parar ou de diminuir o processo, é relevante que converse com seu psicólogo sobre o assunto. Dessa forma, consegue elaborar suas razões e compreendê-las mais a fundo.

Segundo a psicóloga na abordagem psicanalítica Izadora Maia, a alta terapêutica acontece quando a pessoa em processo psicoterapêutico consegue desenvolver estratégias para lidar com seu próprio mundo interno, compreendendo que a vida acontece no próprio ato de viver. 

Parte disso nem sempre vem através da aceitação, mas do compromisso em assumir aquilo que deseja para si mesmo e, a partir disso, escolher e compreender o caminho a seguir.  

A fim de complementar, Samuel Pires, especialista na abordagem comportamental, afirma que a alta na psicologia acontece quando a pessoa adquire repertório suficiente para lidar com as suas questões de maneira independente.

Para exemplificar, é possível retomar o exemplo sobre a pessoa que inicia o processo psicoterapêutico para conseguir falar em público. Nesse caso, a alta acontece quando ela se dispõe a se comunicar na frente de outras pessoas, conseguindo realizar isso de maneira equilibrada. 

A pessoa compreende suas ansiedades, seus medos e outras emoções e afetações que falar em público causa nela. E, a partir disso, encontra maneiras de lidar com estas situações.

Evidentemente, para isso, a pessoa em processo psicoterapêutico passará por várias situações e contextos, anunciando o que sente e como isso a impacta. Justamente por levar em consideração tantas variáveis, que constituem cada pessoa, é impossível definir um prazo para a alta da terapia.

Afinal, cada um tem seu tempo, seu contexto e sua história. E se conhecer não é uma corrida, e sim sua própria jornada!

Como funciona a alta na terapia?

Para que aconteça da melhor forma, a alta terapêutica precisa ser, de preferência, um alinhamento entre profissional e pessoa atendida. E, para realmente funcionar, deve-se levar em consideração o avanço do paciente em relação aos seus objetivos com a terapia.

A alta na psicologia é influenciada por diversos fatores, como:

  • Como a pessoa atendida lida com suas emoções, com suas relações e com suas afetações (sejam elas positivas ou delicadas);
  • Qual o avanço da pessoa atendida em relação aos pontos pelos quais ela procurou terapia;
  • Como a pessoa atendida lida com momentos de crise, como quadros de ansiedade ou de pânico;
  • Qual a relação da pessoa atendida com seu processo de análise individual;
  • Quais fatores estão influenciando a alta e como a pessoa atendida se sente em relação a este processo;
  • E, por fim, fatores individuais, específicos de cada pessoa atendida.

Afinal, a alta da terapia é um processo singular. Por isso, varia de acordo com o contexto de cada pessoa. Quando os objetivos de cada um com o processo psicoterapêutico são atingidos, outros pontos podem aparecer ou ele pode simplesmente parar o acompanhamento.

O ideal é que a decisão da alta aconteça entre pessoa atendida e psicoterapeuta. Caso seja uma decisão unilateral, é relevante que as sessões de terapia diminuam gradualmente, para que seja um processo acolhedor e respeitoso, sem quebras abruptas de vínculo.

Assim, a pessoa atendida consegue inclusive elaborar sobre a alta terapêutica, compreendendo-a como parte do processo de lidar com seu próprio mundo interno.

A alta na psicologia: como funciona em diferentes abordagens?

Tendo em mente que a psicologia, hoje, é uma vasta área de estudos, é compreensível que a alta da terapia varie conforme a abordagem de cada profissional. 

Inclusive, é comum que, dentro da mesma abordagem, o conceito de alta na terapia sofra adaptações. Afinal, diferentes estudiosos constroem conhecimento sobre o mesmo assunto, de forma que ajustes podem ser feitos de acordo com a linha teórica.

Para que você entenda mais sobre a alta dentro de diferentes abordagens psicoterapêuticas, abaixo consegue visualizar como a psicanálise e a psicologia comportamental lidam com o assunto. Confira!

Alta na psicanálise

Segundo Izadora Barbosa Maia, antes de mais nada, é importante mencionar que a psicanálise é um dos casos em que o conceito de alta na psicologia varia conforme a linha teórica. Para Freud, por exemplo, o processo psicanalítico é cíclico e constante.

Para Lacan, um dos maiores estudiosos da psicanálise depois de Freud, a alta é compreendida como um ato, não como um momento. Nesse sentido, a pessoa em processo psicoterapêutico passa, a partir da compreensão do seu mundo interno, a sustentar os próprios desejos, emoções e vivências, por meio de novos repertórios.

Sessão de terapia online, com psicóloga sorrindo para a pessoa analisada.
Entender como a alta na terapia acontece em diferentes abordagens pode te ajudar a encontrar um profissional que melhor se adapte às suas necessidades.

Logo (e em resumo), a psicanálise não compreende a alta da terapia como um processo dado. Nesta abordagem, não existe o conceito médico de cura, afinal, enquanto estivermos no mundo, precisaremos lidar com nós mesmos. 

O que existe é a compreensão, por parte da pessoa atendida, de que não é necessário mais estar dentro do consultório terapêutico (seja ele físico ou virtual) para ouvir a si e viver bem com seus processos internos, apesar das angústias vividas.

Na psicanálise, é a pessoa em processo de psicoterapia quem traz à luz o desejo de encerrar o acompanhamento. A partir disso, o analista e quem é atendido vão juntos buscar compreender como esse desejo se relaciona com as vivências, as relações e os ambientes desse indivíduo.

Muitas vezes, no processo de falar sobre a alta, a pessoa atendida percebe que não faz sentido interromper as sessões de terapia. Portanto, é fundamental que o assunto seja elaborado e que, se for o caso, a frequência do acompanhamento diminua de forma gradual.

Izadora indica, ainda, que no processo de alta é importante entender o que foi trabalhado, das queixas que levaram o indivíduo até ali até as queixas que foram surgindo durante o processo. 

Assim, quando percebido pelo profissional que questões ficaram a serem trabalhadas, mas que ainda assim o paciente deseja encerrar, é preciso sustentar e compreender o que é a angústia do analista e o que simboliza aquela partida para a pessoa atendida. 

Em outras palavras, por vezes, algumas pessoas vão encerrar o acompanhamento. O analista ficará com a sensação de que não foi completo e, provavelmente, não foi mesmo. Ainda assim, está tudo bem.

Alta na terapia comportamental

Para Samuel Pires Rodrigues, a alta terapêutica, na abordagem comportamental, acontece quando a pessoa que está em processo psicoterápico possui repertório para lidar, gerenciar e conviver com as demandas levantadas nas sessões, de forma que o profissional não é mais necessário no processo de psicoterapia.

Logo, o psicoterapeuta deve estar atento aos assuntos e às demandas trazidos pelas pessoas atendidas durante todos os acompanhamentos, para compreender como cada um está lidando com seus processos internos.

A partir do entendimento de como a pessoa atendida está lidando com suas vivências, como ela se sente em relação a elas e como está lidando com seus objetivos dentro da terapia, o profissional pode iniciar o processo de alta. 

É importante, ainda, compreender se novos objetivos não surgiram durante o processo psicoterapêutico, o que é bastante comum. Afinal, as pessoas atendidas trarão novas sensações conforme lida com suas metas iniciais com a psicoterapia.

Quando identificada a possibilidade de alta da terapia, é fundamental que a decisão seja conjunta entre a pessoa atendida e o profissional. Em casos de discordância, o ideal é elaborar em sessões, para identificar um caminho que seja acolhedor para todas as partes. 

Quando a psicóloga dá alta?

Não existe uma regra ou um período determinado para que a alta da terapia aconteça. Como o processo psicoterapêutico é individual e singular, variando de pessoa para pessoa, é impossível definir quando o acompanhamento será finalizado.

Mulher realizando sessão de terapia virtual, sorrindo para o computador.
Como o acompanhamento terapêutico é individual, é impossível definir quando exatamente a alta da terapia será realizada.

Por mais que exista um desejo de conseguir lidar com suas demandas da melhor forma (o que varia de pessoa para pessoa, também), é importante se lembrar que isso leva tempo.

Durante o acompanhamento com o psicoterapeuta, diversos assuntos serão levantados, de forma que será preciso aprofundamento para encontrar mecanismos e repertórios que ajudem a lidar com suas emoções e vivências.

Caso você, como pessoa atendida, sinta vontade de parar o processo terapêutico, é indicado conversar com o profissional a respeito. Existem diversos fatores que podem influenciar a decisão de interromper as sessões, de forma que é válido compreendê-los.

Como se preparar para a alta da terapia?

O primeiro passo para se preparar para a alta na terapia é não fazer dela o foco. Evidentemente, você deseja conquistar seus objetivos com o acompanhamento, mas é importante que o processo seja respeitado.

Elaborar sua história, suas emoções e sua jornada no mundo, para um profissional, é a parte mais relevante na terapia. É nesse momento que você terá contato com diferentes visões sobre sua relação com o mundo, o que te encaminhará para o ato da alta.

Lembrar que, em sessão, você está no papel de pessoa em processo psicoterapêutico também é uma boa ideia. Apenas cuidado para que isso não te impeça de ser honesto, para que o acompanhamento aconteça da melhor forma.

É importante mencionar que, caso você não se sinta confortável com a alta da terapia em algum momento, é relevante conversar a respeito com o psicoterapeuta. Dessa forma, pode elaborar sobre e encontrar, com a ajuda do profissional, o melhor caminho para o encerramento das sessões.

Posso continuar indo na psicóloga mesmo depois de ter recebido alta?

Sim, você pode (e deve, se sentir vontade) procurar um psicoterapeuta mesmo depois da alta da terapia. E, para isso, você pode buscar o mesmo profissional, mudar de psicólogo ou até buscar conhecer outra abordagem.

Mulher acenando para o notebook, durante sessão de terapia.
É possível realizar novos acompanhamentos mesmo depois da alta da terapia, inclusive com o mesmo profissional, se for seu desejo.

Provavelmente, quando recebeu alta na terapia, seu psicoterapeuta identificou que você estava lidando com suas próprias demandas de forma autônoma, sem necessidade de acompanhamento.

No entanto, caso sinta vontade, você pode restabelecer o vínculo com a psicologia. Afinal, enquanto você estiver vivendo e tendo experiências, as necessidades de elaborar sobre sua própria individualidade podem surgir.

Na Ana Health, ferramenta de saúde 100% digital, você consegue realizar acompanhamento psicoterapêutico de forma integral. Sempre que precisar, pode conversar com um profissional e, assim, fazer sua terapia sem sair de casa.

Além disso, você tem acesso a uma equipe de saúde multiprofissional, com enfermeiros e médicos aptos para realizar acolhimentos envolvendo saúde mental. Dessa forma, demandas pontuais e momentos mais delicados podem ser acompanhados por um especialista!

Como o psicólogo sabe que o paciente está pronto para receber alta?

A percepção do psicólogo sobre quando dar a alta da terapia varia de acordo com a abordagem do profissional. No geral, para tomar essa decisão e iniciar o processo de interromper a psicoterapia, diferentes fatores serão avaliados.

Como você tem reagido ao mundo, quais são seus objetivos com o acompanhamento, como você tem se sentido e muito mais será levado em consideração pelo psicólogo.

Para que a alta terapêutica aconteça, o profissional geralmente irá compreender que você tem conseguido experienciar a vida de forma autônoma. 

Agora, se a vontade de parar com as sessões vier de você, é relevante conversar com o psicoterapeuta a respeito. Assim, consegue elaborar suas razões e interromper a terapia de forma gradual e respeitosa.

Pode parar a terapia sem receber alta?

Para compreender se pode parar a terapia sem receber alta é preciso levar em consideração a abordagem na qual você está realizando acompanhamento. Logo, a resposta para a pergunta é depende.

Para Izadora Barbosa, psicanalista na Ana Health, as relações interpessoais e ambientais desenvolvidas e elaboradas ou não dentro do ambiente terapêutico contam como um reflexo de como o paciente experiencia o mundo externo àquele espaço. 

Por isso, na psicanálise, entende-se que faz parte do processo de autenticidade a definição de até onde cada um consegue ou deseja ir no processo de terapia.

“Se o paciente se dá alta de forma abrupta ou sem trabalhar algumas questões, isso conta, não só da forma com que esse indivíduo quer viver seu processo analítico, mas também mostra as barreiras e limites vividos por ele naquele momento.” — Izadora Barbosa Maia (CRP 13/11342).

Logo, o desejo da alta da terapia terá papel fundamental no processo psicoterapêutico de cada pessoa. E interrompê-lo pode indicar que você alcançou seus objetivos ou que não deseja mais lidar com determinadas questões naquele momento.

Já Samuel Pires Rodrigues, psicólogo que atende na abordagem comportamental na Ana Health, cita que é fundamental que a pessoa atendida elabore, com o profissional, sobre as razões pelas quais quer interromper o acompanhamento.

É relevante considerar, também, se existem fatores externos envolvendo a decisão (como financeiro ou mudança de cidade). Por fim, é preciso conversar sobre a abordagem do próprio terapeuta, principalmente se ele não estiver conseguindo lidar com suas demandas e necessidades.

Na Ana Health, por exemplo, mesmo quando fatores externos influenciam na interrupção da terapia, o psicoterapeuta que te acompanha fará uma sessão de encerramento. Dessa forma, você consegue falar mais sobre a finalização do processo, para ter o devido acolhimento.

Em resumo, é ideal elaborar sobre a interrupção das sessões antes de parar com elas de forma abrupta. Assim, elas serão melhor compreendidas por você e pelo psicoterapeuta.

“A terapia é um processo, não há apenas o ganho ao chegar no final dela, mas um ganho a cada sessão em direção de uma vida significativa. Não se deve colocar a pessoa saindo da terapia no meio do processo como se ela não obtivesse um ganho com aquilo. É interessante explorar o porquê do desejo de saída, sua relação com as demandas e expectativas do paciente e como isso impacta ou tem impactado no processo terapêutico” — Samuel Ribeiro Rodrigues (CRP 06/205612).

É possível compreender, portanto, que a alta da terapia é um processo que leva tempo e é influenciado por diversos fatores. Ele é uma possibilidade, mas não deve ser o foco pelo qual você procura acompanhamento.

Na Ana Health, você tem acesso à psicoterapia de diferentes abordagens, sem custos extras e de forma virtual. Quer saber mais? Acesse o site, confira e inicie seu acompanhamento de saúde integral!

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