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Acesso à saúde no Brasil: desafios e possíveis soluções

De acordo com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o acesso à saúde é um direito básico de todos os brasileiros e um dever do Estado, como aponta a Constituição Federal.

Ao mesmo tempo, saúde e bem-estar são o terceiro objetivo sustentável definido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Logo, até 2030, ela objetiva promover uma vida saudável para todas as pessoas, independentemente da idade.

A principal ação voltada para a democratização do acesso à saúde no Brasil é o Sistema Único de Saúde (SUS). O programa oferece, para a população, ações pautadas em promover o bem-estar e a qualidade de vida de forma gratuita.

Ainda assim, de acordo com o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, 34% da população brasileira não possui acesso à saúde pelo SUS. E, dentro desse número, cerca de 45% das pessoas não contam com planos de saúde privados.

O tema leva a refletir, portanto, sobre o panorama e os desafios para a ampliação do acesso à saúde no Brasil. Afinal, o que significa isso? Como lidar com a escassez de atendimentos? Como se prevenir em momentos de necessidade.

Neste artigo, você entende melhor sobre o que é acesso à saúde, confere dados sobre a situação atual do tema em território nacional e muito mais. Continua a leitura e se aprofunde!

O que é acesso à saúde?

Ter acesso à saúde significa conseguir, seja de forma preventiva ou para tratar enfermidades, ter acesso a profissionais da área, a fim de viver com o máximo bem-estar e qualidade, independentemente do contexto, raça, gênero ou situação social e econômica.

Como apontam estudos da Universidade de Feira de Santana e da Universidade Federal da Bahia, o acesso aos serviços de saúde é um tema que envolve aspectos políticos, econômicos, sociais e até organizacionais. 

Logo, diferentes órgãos e sistemas da nossa sociedade precisam se envolver no acesso à saúde, trabalhando para encontrar maneiras de viabilizá-lo. Afinal, o foco é único: oferecer, às pessoas, maneiras de viver de forma saudável e com bem-estar.

É importante destacar que o acesso à saúde deve abranger mais do que o tratamento de enfermidades. Para além de questões físicas, o bem-estar mental e social também influenciam na qualidade de vida dos indivíduos.

Mulher em sessão de terapia, sentada em um sofá, com terapeuta à sua frente.
Cuidar da saúde mental é tão importante quanto zelar pela física.

Além disso, medidas preventivas precisam ser propostas para as pessoas, a fim de evitar o desenvolvimento de doenças que possam impactar a qualidade de vida delas.

Portanto, o acesso a serviços de saúde deve envolver profissionais de diversas áreas, trabalhando de maneira conjunta, para garantir que cada paciente terá condições básicas para viver com bem-estar.

Como ter acesso à saúde?

Existem diversas maneiras de ter acesso à saúde. No Brasil, o SUS é a principal ferramenta de contato entre a população e profissionais da área, como médicos e enfermeiros. 

Para isso, por meio do programa, as pessoas realizam todos os tipos de tratamentos de maneira gratuita. Dessa forma, o SUS visa a democratização do acesso à saúde no Brasil. Ainda assim, enfrenta desafios, como longas filas de espera e escassez de profissionais.

Justamente por isso, muitas vezes, as pessoas costumam buscar outras maneiras de ter acesso aos serviços de saúde. Os planos particulares são uma opção para 25% da população, de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar. No entanto, essa opção costuma não ser tão acessível para a população. 

Outra forma de ter acesso à saúde é por consultas particulares. Novamente, o custo costuma ser um impeditivo para boa parte da população. Afinal, segundo a Federação Nacional dos Médicos, esse tipo de atendimento possui valor mínimo de R$ 238,29.

Por fim, empresas que oferecem acesso à saúde por telemedicina também estão crescendo, de acordo com pesquisas organizadas pelo G1. Empresas, como a Ana Health, oferecem atendimentos virtualmente com profissionais de diferentes áreas, de maneira acessível e democrática.

Em resumo, o acesso a serviços de saúde envolve questões sociais e econômicas. A situação financeira, o trabalho e até o ambiente ao redor das pessoas podem facilitar ou dificultar os cuidados com o bem-estar.

Panorama geral sobre acesso à saúde no Brasil

A população brasileira conta, atualmente, com o maior sistema de saúde do mundo: o SUS. De acordo com o Ministério da Saúde, o programa atende mais de 190 milhões de pessoas de forma gratuita, sendo que 80% delas dependem exclusivamente desta organização para realizar os mais diversos atendimentos de saúde.

O SUS está presente na rotina de praticamente todos os brasileiros, inclusive daqueles que não acreditam precisar do sistema. Além dos atendimentos com profissionais de saúde, utilizados por boa parte da população, o programa também é responsável pelo controle de água potável, por campanhas de vacinação, pela vigilância sanitária, pelos serviços públicos de ambulância e muito mais.

Enfermeiro colocando curativo no braço da mulher após aplicar vacina.
Campanhas de vacinação também são uma das ações realizadas pelo SUS.

Mesmo sendo o sistema de saúde público mais avançado do mundo, o SUS apresenta problemáticas. Afinal, vale retomar que, de acordo com o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde, mais de 72,6 milhões de pessoas no Brasil não conseguem acessar o programa.

Além disso, pesquisas desenvolvidas pelo jornal O Globo apontam os principais problemas no acesso à saúde público por meio do SUS, sendo eles:

  • Demora para a realização de consultas, exames e cirurgias;
  • Superlotação de hospitais, de emergências e de pronto-atendimentos;
  • Falta de leitos em hospitais, em emergências e em pronto-atendimentos;
  • Falta de medicamentos;
  • Infraestrutura defasada e equipamentos antigos ou de baixa qualidade.

Outro levantamento, também realizado pelo O Globo, aprofunda as questões acima: atualmente, a espera de consultas pelo SUS dura, em média, 57 dias. Historicamente, este é um dos períodos mais longos no Brasil.

Já no que tange leitos hospitalares, existe um déficit de cerca de 18 mil leitos no SUS. Na prática, isso significa que os hospitais do programa precisam expandir seus espaços, para conseguirem atender mais pessoas.

Em relação aos profissionais de saúde, a realidade é diferente. O Brasil conta, segundo o G1, com um alto número de médicos. No entanto, eles não estão distribuídos pelo país, o que acaba gerando desigualdade no acesso à saúde a depender da região em que determinadas pessoas moram.

Como resposta às dificuldades do SUS, muitas pessoas buscam por planos particulares a fim de ter acesso à saúde. No entanto, devido ao alto custo, esta não é uma opção acessível para a maior parte dos brasileiros.

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, menos de 25% da população possui planos privados de assistência médica (dados de março de 2025). Além disso, a pesquisa desenvolvida pelo O Globo também aponta problemáticas neste tipo de acesso aos serviços de saúde:

  • Baixa cobertura de procedimentos, como exames e cirurgias;
  • Rede de médicos limitada;
  • Rede de hospitais limitada;
  • Demora para a realização de consultas, exames e cirurgias;
  • Valor de reembolso baixo.

É válido destacar que tanto o SUS quanto planos privados possuem problemáticas de acesso à saúde em comum, como a demora para a realização de consultas, exames e cirurgias.

Este cenário reflete diretamente em como as pessoas buscam por acesso à saúde no Brasil. Segundo a CNN, 60% dos brasileiros procuram por médicos e outros profissionais da área apenas em casos de sintomas graves. Apenas 43% da população realiza acompanhamentos periódicos e preventivos.

A satisfação por trás do acesso à saúde também foi contemplada pela CNN: apenas 40% das pessoas se mostram contente com os atendimentos recebidos por profissionais da área. Entre a população com mais condições financeiras, este número chega a 60%.

Tendo em mente que parte da desigualdade no acesso à saúde está relacionada a questões financeiras, é entendível que pessoas com maior acesso tendem a estar mais contentes com os serviços do setor.

Compreender o panorama geral em relação ao acesso à saúde no Brasil é uma maneira de conhecer a realidade do país, ao mesmo tempo que é possível pensar em outros desafios e em soluções para cuidar mais do bem-estar e da qualidade de vida.

Desafios para a ampliação do acesso à saúde no Brasil

O pesquisador Jarbas Barbosa, em artigo publicado pelo Senado, destaca os desafios para ampliação do acesso à saúde no Brasil por meio do SUS. O primeiro deles seria fatores sociais.

O Brasil é um país marcado pela desigualdade social, que resulta em falta de saneamento básico, acesso desigual à água tratada, altos índices de analfabetismo e grandes números de violência.

Esses fatores impactam diretamente na saúde das pessoas, de forma que o SUS precisa desenvolver uma abordagem ainda mais multissetorial. Para além do acesso à saúde física, fatores que influenciam o bem-estar da população devem ser considerados pelo programa.

Questões financeiras também são um grande desafio para a ampliação do acesso à saúde no Brasil. De acordo com Jarbas Barbosa, a maior parte do investimento no setor é realizado por meio de empresas privadas.

Logo, o SUS não possui grandes orçamentos, o que leva ao sucateamento do serviço. Já o setor privado, por oferecer tecnologias mais desenvolvidas, possui altos custos, se tornando inacessíveis para boa parte da população.

Homem e mulher idosa, acenando e sorrindo para o horizonte.
Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, o SUS precisa adaptar suas ações para lidar com a demanda.

Segundo o pesquisador, o aumento da expectativa de vida no Brasil também é uma problemática a ser contornada pelo SUS. Afinal, este movimento gera um aumento na demanda de profissionais de saúde.

Outro ponto relevante são fatores regionais. A depender da localização, diferentes tipos de enfermidades se tornam comuns. Dessa forma, é relevante que os profissionais de saúde consigam atender a diferentes demandas, inclusive às especificidades territoriais.

Por fim, a cobertura e a qualidade dos serviços também são desafios para a ampliação do acesso à saúde no Brasil. Em lugares remotos ou em pequenos municípios, ainda é difícil encontrar estruturas completas para que a população consiga realizar os atendimentos.

No setor privado, alguns desafios permanecem os mesmos. Desigualdade social, questões financeiras e cobertura também podem ser citados como problemáticas dos planos de saúde.

Segundo a UOL, a inflação médica no Brasil em 2025 continua acima da média global. Logo, o acesso à saúde de forma privada se torna uma opção para uma parcela pequena da população.

Conhecer os desafios para a ampliação do acesso à saúde no Brasil é uma maneira de ficar a par das problemáticas dentro do país. Além disso, é uma forma de encontrar possíveis caminhos para que, mesmo com certos empecilhos, você continue cuidando do seu bem-estar e qualidade de vida.

O acesso à saúde em lugares remotos e em pequenos municípios

Pesquisas científicas demonstram que lugares remotos e pequenos municípios possuem seus próprios desafios para realizar o acesso aos serviços de saúde por meio do SUS. De acordo com os levantamentos, habitantes de áreas rurais ou de áreas afastadas precisam percorrer longas distâncias para realizarem atendimentos.

Outra opção é depender de atendimentos pontuais, realizados por profissionais da saúde em visitas a essas comunidades. No entanto, este modelo não permite acompanhamento frequente, o que pode agravar determinadas enfermidades ou inviabilizar tratamentos adequados.

Pesquisas organizadas pela Época, por exemplo, apontam que pessoas que moram em pequenos municípios tendem a sofrer mais com problemas de saúde que, com acompanhamento frequente, poderiam ser evitados.

Em áreas remotas, os profissionais de saúde também enfrentam desafios, como problemas de infraestrutura, alto custo de manutenção, dificuldade de deslocamento e dificuldade na fixação dos profissionais, especialmente do médico. 

É comum encontrar Unidades Básicas de Saúde (UBSs) desfalcadas, com presença apenas de um técnico de enfermagem, em alguns casos, de sobreaviso 24h.

Pensando em facilitar o acesso à saúde, a Ana Health disponibiliza atendimento com profissionais da área de forma 100% virtual. A empresa possui uma equipe composta de médicos, enfermeiros, gerontólogos e psicoterapeutas, que realizam atendimentos ilimitados e sem custos adicionais.

Para ter acesso à Ana Health, pessoas físicas precisam apenas preencher o formulário e se tornarem associadas por um valor fixo de R$ 120,00 ao mês. Logo, não há cobrança de taxas ou de coparticipação.

A equipe de saúde da Ana Health está disponível 24 horas, 7 dias por semana. A marca também pode ser contratada por outras empresas, para ser oferecida como um benefício.

Nesse caso, de acordo com as necessidades da sua empresa, um plano será elaborado. Em seguida, com o contrato assinado, a Ana Health realiza o onboarding com os colaboradores, dá treinamentos sobre o uso e já se torna acessível para toda a equipe.

Logo, é uma excelente maneira de garantir acesso à saúde em lugares remotos, por um valor acessível e com uma excelente cobertura. Como os atendimentos são todos virtuais, as pessoas não precisam nem sair de casa para realizá-los!

Como lidar com a escassez de profissionais da saúde em áreas remotas?

A tecnologia é uma das grandes soluções para contornar a escassez de profissionais da saúde em áreas remotas. Regulamentada no Brasil desde 2022, a telemedicina permite que as pessoas realizem consultas de forma virtual.

Mulher realizando consulta online com profissional da saúde.
A telemedicina permite que as pessoas tenham acesso a profissionais de saúde de qualquer lugar, remotamente.

Atualmente, empresas oferecem atendimentos por telemedicina com equipes de saúde completas. É o caso da Ana Health, que conta com médicos, enfermeiros, gerontólogos e psicoterapeutas, disponíveis virtualmente.

A Ana Health está disponível 24 horas, 7 dias por semana. Com base nas melhores práticas de medicina humanizada, a marca visa oferecer acompanhamento de saúde de maneira integral.

Pessoas físicas podem se tornar associadas por apenas R$ 120,00 por mês. A empresa não realiza cobranças de taxas ou de coparticipação, oferecendo atendimentos ilimitados.

Logo, é uma excelente opção para a escassez de profissionais da saúde em áreas remotas, pois permite atendimento de qualquer lugar, seja para realização de tratamentos ou para acompanhamento frequente.

Como empresas podem possibilitar acesso à saúde em áreas remotas?

Atualmente, entre os benefícios empresariais, cuidar da saúde é um dos mais desejados pelas pessoas. Na hora de escolher um parceiro de bem-estar para a equipe, as organizações devem optar por um fornecedor que ofereça atendimentos via telemedicina.

Dessa forma, todos os colaboradores conseguem realizar acompanhamentos com profissionais da saúde. Caso sua empresa opere em regime remoto, benefícios de telemedicina garante, que toda a equipe conseguirá realizar consultas sempre que preciso.

Já companhias localizadas em municípios pequenos ou remotos podem oferecer benefícios de telemedicina para que os colaboradores tenham opções de acesso à saúde.

A Ana Health, por exemplo, é um benefício de telemedicina que permite que os colaboradores realizem consultas e atendimentos com profissionais de saúde de forma virtual.

Com preços acessíveis para diferentes tipos de operações, a Ana Health tem sido uma excelente opção de benefícios para hotéis e outras empresas de municípios pequenos ou remotos.

É o caso, por exemplo, dos hotéis Anavilhanas Jungle Lodge e Ibiti Projeto, localizados em Novo Airão (AM) e Lima Duarte (MG), respectivamente. Portanto, caso você tenha uma empresa em municípios pequenos ou remotos, como Fernando de Noronha, Autazes, Careiro, Iranduba, Taíba, Governador Celso Ramos, Miranda, Ilha de Boipeba, Venda Nova do Imigrante, Palmeiras, Maromba, Visconde de Mauá ou Jericoacoara, pode contar com a Ana Health como benefício!

Além de permitir que os colaboradores tenham acesso à saúde, a Ana Health realiza treinamentos sobre bem-estar na sua empresa, disponibiliza dados sobre sua equipe para o RH e aumenta o engajamento no trabalho.

Possíveis soluções para o acesso à saúde 

Uma das grandes soluções para a diminuição da desigualdade no acesso à saúde é o investimento em telemedicina. Além de permitir que profissionais da área cheguem em lugares remotos e de difícil acesso, ela diminui a superlotação de hospitais.

A telemedicina também apoia na democratização do acesso à saúde, ao disponibilizar profissionais disponíveis para atendimentos independentemente de onde as pessoas morem.

Seja para empresas ou para pessoas físicas, a Ana Health é uma excelente opção de empresa focada em telemedicina. A equipe de saúde da marca é composta por médicos, enfermeiros, gerontólogos e psicoterapeutas.

Você — ou seu colaborador — podem acessar a equipe da Ana Health 24 horas, 7 dias por semana. Além disso, ao realizar o atendimento, não são cobrados valores adicionais, taxas ou coparticipação.

Para pessoas físicas, a Ana Health custa apenas R$ 120,00 por mês. Já as empresas possuem planos personalizados, de acordo com as necessidades do seu time.

Quer saber mais? Acesse o site da Ana Health e confira mais informações sobre como a empresa possibilita acesso à saúde de forma prática e simples.

Banner escrito "tenha uma equipe de saúde virtual".